Após a denúncia da ONG MeninaDança, repercutida no tabloide inglês Daily Mail, de que a virgindade de meninas era rifada no município de Encruzilhada, no sudoeste da Bahia, a Polícia Civil explicou que a ideia teria partido das próprias garotas. De acordo com a polícia, três meninas, entre 11 e 13 anos, tiveram a iniciativa e organizaram a rifa por conta própria, inspiradas no caso de Catarina Migliorini, a catarinense que fez um leilão da própria virgindade há três anos.
O caso foi denunciado há um ano à delegacia da cidade, que acionou o Conselho Tutelar. A polícia disse que nenhum homem assinou a rifa. Os responsáveis pelas meninas foram convocados e foi constatado que tudo não passou de "uma brincadeira de mau gosto", segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil da Bahia.
O caso foi denunciado há um ano à delegacia da cidade, que acionou o Conselho Tutelar. A polícia disse que nenhum homem assinou a rifa. Os responsáveis pelas meninas foram convocados e foi constatado que tudo não passou de "uma brincadeira de mau gosto", segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil da Bahia.
Na reportagem veiculada no site do jornal britânico, o jornalista Matt Roper afirma que homens pagariam cerca de R$ 30 por um bilhete para participar do bingo e abusar das meninas. Quando o "prêmio" era uma garota virgem, os valores subiriam.
O tabloide ainda afirmou que o delegado Arilano Botelho teria confirmado a denúncia, garantindo que o caso estava em investigação, já havia sido encaminhado à Justiça e que os responsáveis seriam presos. Por meio da assessoria, a Polícia Civil afirmou ao R7 BA que o delegado nunca conversou com o repórter e negou as informações da matéria. Procurado pelo R7, o delegado não quis se pronunciar.
R7 BA e garantiu que tem como provar a conversa que teve com o delegado.
A ONG MeninaDança afirmou que a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social entrou em contato e disse que vai reabrir a investigação. Ao R7, a coordenação de Proteção afirmou que acompanha as providências adotadas pelas instituições que compõem o sistema de garantias de direitos da criança e do adolescente no município de Encruzilhada, mas que não compete à secretaria instaurar qualquer procedimento investigativo.
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