Cinco foram presos por participação em um esquema de fraude com documentos falsos. Entre elas, duas idosas e duas senhoras com mais de 50 anos. Em uma investigação que começou pela manhã e se estendeu por toda a tarde de sexta-feira, os Policiais do 6º DP desarticularam um esquema de fraude bancária que envolvia duas idosas e duas senhoras acima de 50 anos, além de um homem mais jovem. Segundo o chefe de investigação Joatan Gonçalves, os suspeitos usavam documentos falsificados para conseguir empréstimos e outras transações bancárias.
O investigador explica que as senhoras recebiam documentos de outras pessoas, mas falsificados com fotos delas. “Elas iam ao banco com esses documentos e se passavam por essas pessoas, para fazer todo tipo de transação bancária”, disse. Segundo Joatan, os donos dos documentos são outros idosos, possivelmente moradores de zona rural e até pessoas já falecidas.
Joatan conta que as senhoras foram flagradas por um “vacilo” nas datas de expedição que constavam nos documentos falsos. “Os documentos tinham a mesma data de expedição. Então o pessoal do banco reparou que havia algo errado, pois é muito difícil a pessoa fazer RG e CPF no mesmo dia. Então chamou a polícia”, disse.
Durante o depoimento, as acusadas teriam revelado que eram agenciadas, e que cada uma receberia R$ 200 para cometer a fraude. O valor substancial conseguido no crime ficaria então com o agenciador. “Esse agenciador é quem fica com o dinheiro. Elas são só as pessoas que botam a cara a tapa”, comentou o investigador Joatan Gonçalves. A polícia investiga quem seria esse agenciador.
As acusadas informaram em depoimento que são vizinhas, e moram na cidade de Codó. As quatro senhoras e o jovem presos podem responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa.
Notas Falsas
Ainda durante a abordagem, os policiais decidiram averiguar a situação do carro que se estava com o jovem, o único homem participante do grupo. Segundo o investigador Joatan, foi descoberto que o automóvel, um Chevrolet Celta, seria o mesmo usado para distribuir notas de dinheiro falsas na região do polo de Saúde de Teresina. Entretanto, não foram encontrados maiores indícios desse crime.
“Ele nega e não encontraram notas falsas com ele. Também não encontramos nenhuma vítima até agora para dar depoimento.”, explicou Joatan. “Mas quando aparecer uma vítima, já temos um suspeito, e isso pode gerar uma nova investigação”.
Fonte: Portal o DIA
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