Ela fala de detalhes do dia que foi estuprada e teve o namorado degolado
A adolescente de 15 anos, grávida de cinco meses, que foi estuprada e teve que testemunhar a morte do seu namorado no município de Uruçuí, crimes cometidos por três menores de idade no dia 3 de maio, resolveu falar sobre os momentos de terror que viveu. Em entrevista a repórter Lívia Zuccaro, do programa Brasil Urgente, da Band, ela falou sobre as frieza do menores e como conseguiu escapar com vida.
ABORDAGEM VIOLENTA
Ai ele falou assim: cala a boca e não encara a gente, se não eu vou furar tua mina. Eu fiquei desesperada e senti uma dor assim, que eu parecia que ia perder meu bebê, a dor foi tão forte que as pernas começaram a tremer, eu não conseguia andar e mesmo assim eles arrastaram a gente.
ESTUPRADA POR DOIS
Um me abusou e o outro ficou dizendo: agora é minha vez, agora é minha vez. Dai o outro falou: calma, daqui a pouco é tu, daqui a 20 minutos te chamo. Dai o outro menino foi. Me mandaram vestir a roupa e depois me levaram mais para perto dele e me abusaram na frente dele.
IMPLOROU PELA VIDA DO NAMORADO
Pegaram a camisa e amarraram os braços dele, com a camisa dele na cerca, perto da porteirinha que tinha lá. Ele começou a chorar e fiquei desesperada e falei assim: por favor, não mata ele não, por favor, eu faço tudo que vocês quiserem, mas não mata ele não.
DISSE QUE IA SE MATAR
Quando eu me levantei para fugir, um deles falou assim: ei, volta aqui você pensa que vai para onde? Sabe o que vai acontecer agora com você, agora eu vou te matar. Eu falei por favor não em mate, eu tenho um filho, ai ele falou: e quando tu chegar na tua casa, tu vai fazer o que? Ai eu tive a estratégia de falar assim: não se preocupem que quando eu chegar na minha casa vou tomar um monte de remédio e vou morrer, ninguém vai saber que vocês fizeram nada.
FLAVIANO SONHAVA COM UM FILHO
Eu fiz a ultrassom e o médico inclusive falou que é um menino, e ele sonhava que queria ter um filho homem. Eu vou escolher um nome e colocar o nom dele no segundo, ele nunca faltou um pré-natal, sempre ia comigo, quando ele chegava do serviço dele, ele mesmo cansado ia me visitar, de noite, sentava na porta da minha avó, tamava um café. A gente ia morar junto, na casa da vó dele, que a a avó dele tinha oferecido a casa pra gente morar.
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Fonte: 180
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