Fotos: Analice Borges/Cidadeverde.com
Um comerciante identificado como Nelson de Lima Vieira foi preso nesta segunda-feira (26) e é apontado pela polícia como integrante de uma organização de estelionatários que trabalha com roubo e adulteração de veículos em Teresina.
De acordo com a Polícia Civil, Nelson foi preso após negociar uma moto modelo Honda Bros 160 à venda na internet. Na casa dele foram encontrados documentos pessoais falsificados e de veículos adulterados.
O proprietário da motocicleta, um estudante que não quis se identificar, relatou ter sido vítima de furto na última quarta-feira (21), quando havia deixado a moto estacionada em frente de casa no bairro Morada Nova, zona Sudeste de Teresina.
“Reconheci a moto sendo vendida na OLX. Ele tem uma amassadura no tanque e uma marca no guidon. Vi que estavam vendendo e entrei em contato com a polícia que me orientou a negociar”, contou.
A moto estava sendo vendida por R$ 6 mil. A Polícia Civil acompanhou o momento da venda e deflagrou a prisão do suspeito.
“Hoje conseguimos prender o Nelson, conhecido como Nelsinho, que nesta organização criminosa é a de comercializar os veículos. Tem quem adultere o veículo, faça a mudança de chassi, tem quem roube veículo e tem quem comercialize”, informou o investigador Joatan Gonçalves.
De acordo com a investigação, o suspeito preso tem ficha criminal bastante extensa por roubo, estelionato e passagem pela Polinter.
Segundo a polícia, os criminosos costumam “esquentar” a documentação, termo usado para denominar a prática de falsificar documentos dos veículos roubados para aplicar o golpe no momento da venda. Dezenas de veículos foram comercializados ilegalmente.
O site OLX informa no seus termos se uso que os próprios anunciantes são responsáveis pelos produtos e serviços oferecidos e devem certificar-se da autenticidade e legalidade de seus anúncios. Veículos com dívidas (NP), com busca de apreensão (BA), sem documentação ou que não possam ser transferidos por força de lei ou obrigação contratual também são proibidos no site.
Valmir Macêdo
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