sábado, 15 de setembro de 2012

População aguarda inauguração do IML de Parnaíba



Imagem: Proparnaiba
Mesmo com a espera de anos, a população de Parnaíba aguarda a inauguração e início do funcionamento do Instituto Médico Legal, que fica localizado na Colônia do Carpina. No local, os profissionais são responsáveis por necropsias e laudos cadavéricos na área de Medicina Legal. É um órgão público subordinado à Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Para a construção deste órgão já houve grande embate do Ministério Público e governo do estado do Piauí, onde o MP saiu vitorioso através do promotor Antenor Filgueiras e de uma ação civil pública onde o principal objetivo é levar perante a justiça o anseio urgente da população.
No dia 27 de julho, o governador Wilson Martins visitou as obras do Instituto Médico Legal (IML) e afirmou que estava aguardando apenas a chegada dos últimos equipamentos que já foram adquiridos. Foram investidos R$ 230 mil com recursos do Tesouro Estadual, através da Secretaria Estadual de Segurança Pública, porém até a presente data o local continua fechado e a necessidade da população é diária.
Além de realizar necropsias e laudos cadavéricos para Polícias Científicas de um determinado Estado na área de Medicina Legal, o IML é responsável pelos exames de corpo de delito e demais perícias como: exame de lesões corporais, exame de constatação de embriaguez ou intoxicação por substância de qualquer natureza, exame de constatação de violência sexual, exame de sanidade mental, exame de constatação de idade, exame de constatação de doença sexualmente transmissível, e todas as demais perícias que interessem à Justiça e que demandem a opinião de especialistas em Medicina Legal.
Pela falta de funcionamento do órgão, várias situações já aconteceram, como famílias esperarem horas e horas pela liberação do corpo, chegando ao absurdo de entrar em estado de putrefação; reutilizarem sacos plásticos ainda sujos de sangue; realizarem exumação com médicos de outra cidade por não terem o corpo de profissionais da área para o procedimento em primeiro momento; sepultamento de pessoas como indigente pela falta do local adequado; dentre outras situações vexatórias para a sociedade que tem o direito de dispor de serviços públicos.

fonte:  Proparnaiba.com

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